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Mostrando postagens de dezembro, 2013

A SUSPEITA

Há algum tempo, tomei conhecimento de um caso de morte, no qual a morte é deveras suspeita, porém, como ninguém poderia interrogar a própria morte em si, a linha de investigação criminal seguiu os passos dos outros não tão suspeitos, contudo potencialmente candidatos à culpa. O caso teria que ter uma causa ou um culpado, para que não ficasse em aberto, insolúvel, que não se pudesse dissolver ou desatar para contentamento dos lesados em primeiro grau. Todos os envolvidos na tragédia disseram que voltavam de uma festa e que, no caminho, decidiram entrar no prédio inconcluso e abandonado apenas para matar o tempo. Que qual tempo se mata quando finda a madrugada e todos já estão encharcados de álcool e altos de tantas outras substâncias que se consome na noite é a questão que, se não a mais incômoda, incomoda bastante, quando submetida à análise perita criminal, ou não. Não havia luz em quantidade no local. As lanternas dos celulares auxiliaram a escalada dos três andares pe